29.5 C
Brasília
quinta-feira, 13/11/2025




Especialistas pedem atualização na lei antiterror para combater crime organizado

Brasília
nuvens quebradas
29.5 ° C
29.8 °
28.9 °
31 %
6.2kmh
75 %
qui
29 °
sex
30 °
sáb
32 °
dom
33 °
seg
33 °

Em Brasília

Coronel Meira destaca que tratar terroristas como criminosos comuns beneficia o crime organizado. Especialistas reivindicaram alterações na Lei Antiterrorismo para melhorar o combate às organizações criminosas durante debate na Comissão de Segurança Pública nesta quarta-feira (13), solicitado pelo deputado Coronel Meira (PL-PE).

O procurador de Justiça Artur Pinto de Lemos Júnior, de São Paulo, salientou que a atual legislação baseia-se em intolerância e preconceito como elementos subjetivos, o que é insuficiente para lidar com os atos criminosos observados.

Coronel Meira afirmou que ignorar essa situação é manter a impunidade: ‘Tratar terroristas como criminosos comuns é fechar os olhos para a expansão das organizações que recrutam jovens, controlam áreas, corrompem instituições e espalham violência.’

Domínio das facções

Uma das principais críticas à lei vigente é a necessidade de motivação ideológica, religiosa ou xenofóbica para caracterizar um ato como terrorista. Para os especialistas, essa exigência favorece as facções, cujos objetivos são econômicos e territoriais.

O juiz e professor Carlos Eduardo Ribeiro de Lemos, do Espírito Santo, afirmou que a lei protege não só movimentos sociais, mas também as facções, pois suas ações não têm motivações previstas na lei, como xenofobia ou religião.

Combate financeiro

Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope do Rio de Janeiro, enfatizou que qualquer estratégia de segurança deve focar na perseguição financeira do crime, incluindo prisão de membros, recuperação de territórios e apreensão de armas, para ser efetiva.

Participantes da audiência

  • Deputados José Medeiros (PL-MT) e Evair Vieira de Melo (PP-ES)
  • Juíza Elma Mendonça Tourinho, de Rondônia
  • Delegado Ferdinando Frederico Murta, de Mato Grosso do Sul
  • Ex-capitão do Bope do Rio Paulo Estorani
  • Presidente da Associação Nacional da Guarda Portuária do Brasil, Dejaci da Conceição
  • Presidente do Fórum Nacional contra Pirataria e Ilegalidade, Edson Vismona
  • Representante da Confederação Nacional do Transporte, Daniel Bertolini
  • Tenente da Polícia Militar do Paraná, Daniel Gonçalves Conde
  • Advogados Jeffre Chiquini e Nerleu Caus




Veja Também