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quinta-feira, 13/11/2025




Escândalo de Epstein volta a envolver Donald Trump

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Em meio a uma grave crise nos Estados Unidos e à queda de popularidade do presidente atual, Donald Trump voltou a ser alvo de controvérsia devido ao escândalo sexual envolvendo Jeffrey Epstein. Recentemente, documentos inéditos relançaram as ligações do presidente com o polêmico caso.

Caso Jeffrey Epstein

Jeffrey Epstein foi acusado de explorar sexualmente menores de idade entre as décadas de 1990 e 2000, através de uma rede de tráfico sexual que ele mesma coordenava. Investigações começaram em 2005, levando à sua prisão em 2008 após aceitar algumas acusações e receber sentença mais branda. Epstein foi libertado em 2009, mas voltou a ser preso em 2019 após investigações federais. Menos de três semanas depois, foi encontrado morto no centro de detenção em Manhattan, apontado como suicídio.

Os novos documentos incluem e-mails enviados por Epstein em 2019 ao autor Michael Wolff, onde ele afirma que Donald Trump estava ciente das atividades com menores. Epstein mencionou que Trump teria solicitado que sua ex-companheira, Ghislaine Maxwell, pausasse as atividades ilegais. Em outra troca de mensagens em 2011, Epstein relata que Trump passou horas com uma das vítimas em sua residência.

Relação entre Trump e Epstein

Embora Donald Trump nunca tenha sido oficialmente investigado no caso, sua associação com Epstein gerou polêmica durante seu segundo mandato. Nos anos 1990 e 2000, mantinham uma amizade próxima, participando juntos de festas entre as elites americanas.

Trump nega conhecimento das ações criminosas de Epstein, porém seu nome apareceu em documentos relacionados à investigação, incluindo registros de voos vinculados ao ex-financista e desenhos polêmicos que fazem menção a mulheres nuas. Durante a última campanha eleitoral, Trump prometeu liberar mais documentos sobre o escândalo e possíveis envolvidos, embora os poucos divulgados não tenham trazido grandes revelações.

Reação de Trump

Após a divulgação dos e-mails, o presidente criticou os congressistas democratas, acusando-os de usarem o caso para desviar a atenção dos problemas causados pela paralisação do governo. Na verdade, a oposição bloqueou um projeto de orçamento no Senado, resultando na suspensão temporária dos serviços federais devido à falta de recursos.




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