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segunda-feira, 29/09/2025




Enviado dos EUA à Ucrânia afirma que Trump autoriza ataques contra a Rússia

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O enviado especial dos Estados Unidos para a Ucrânia, general Keith Kellog, declarou que o presidente norte-americano, Donald Trump, aprovou ataques de grande alcance contra o território russo.

A declaração foi dada em entrevista à Fox News na segunda-feira (29/9), onde o general também discutiu a possibilidade de fornecer mísseis Tomahawk ao governo ucraniano.

“Considerando suas declarações, assim como as do vice-presidente Vance e do secretário Rubio, a resposta é afirmativa. Aproveite a chance para atacar profundamente, pois não há esconderijos seguros. É por isso que acredito que o presidente Zelensky solicitou ao presidente Trump, na semana passada, que disponibilizasse mísseis Tomahawk com esse alcance”, afirmou.

Em meio às tentativas de cessar-fogo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reuniu-se com Trump na ONU, destacando o progresso da cooperação militar, enquanto Trump elogiava seu esforço para defender seus territórios.

Durante seu discurso na ONU, Zelensky ressaltou as recusas do presidente Putin para um acordo de paz e mencionou o intensificado apoio da Europa diante das invasões russas. O líder ucraniano adotou uma postura mais firme afirmando que as autoridades russas deveriam buscar abrigo antiaéreo se continuassem os ataques.

O representante especial dos EUA na Ucrânia e na Rússia havia proposto um plano de paz que parecia favorecer a Rússia e comprometer a posição de Zelensky. O governo Trump tem aumentado a pressão econômica sobre a Rússia por meio de sanções e agora avalia fornecer mísseis Tomahawk.

“Embora o vice-presidente dos EUA, JD Vance, tenha confirmado que Washington está considerando a transferência dos mísseis Tomahawk para a Ucrânia, que Zelensky teria solicitado pessoalmente a Trump, a decisão final depende do presidente dos EUA”, explicou Kellog.

Na ONU, Lavrov e Rubio conversaram sobre o conflito, reafirmando interesse por uma solução pacífica baseada nos acordos da cúpula bilateral de Anchorage, no Alasca, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.




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