Organizado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), aconteceu nesta terça-feira (26) um encontro entre diferentes setores com o objetivo de fortalecer o combate às doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, febre amarela, zika e chikungunya. A reunião buscou apresentar as estratégias já adotadas e definir os próximos passos de forma colaborativa. Participaram militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), gestores regionais, líderes comunitários e servidores de várias secretarias distritais.
Kenia de Oliveira, diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, destacou que este espaço é essencial para alinhar resultados, reconhecer os pontos fortes e os desafios, além de reforçar o compromisso com o monitoramento epidemiológico para a próxima temporada dessas doenças. O ciclo das arboviroses está ligado ao período de reprodução do mosquito Aedes Aegypti, que é mais comum na época das chuvas, entre outubro e maio.
O encontro também homenageou os profissionais que atuam diretamente no combate à dengue. Para o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano Martins, são essas pessoas que enfrentam condições difíceis para proteger a população.
Atuação constante
A Vigilância em Saúde utiliza novas tecnologias, distribui materiais e intensifica o trabalho de campo. Segundo Kenia Oliveira, a ampliação da cobertura das ações de controle, o treinamento das equipes e a utilização de ferramentas mais eficazes têm mostrado resultados positivos, especialmente nas áreas mais vulneráveis.
O surto de dengue registrado entre 2023 e 2024 levou à criação de novos métodos de combate ao mosquito pelo sistema público. Fabiano Martins mencionou o desenvolvimento do Plano de Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses 2024/2025, que foi aprovado pela SES-DF e está alinhado às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde.
Este plano tem metas claras: diminuir o número de casos e mortes, fortalecer a mobilização entre diferentes setores, integrar vigilância, atendimento e comunicação, além de incorporar inovações como a bactéria Wolbachia, drones, estações que distribuem larvicidas (EDLs), ovitrampas e novas tecnologias laboratoriais, além da vacinação contra a dengue.
Informações fornecidas pela Secretaria de Saúde