Segundo levantamento da AtlasIntel/Bloomberg divulgado nesta quinta-feira (28/8), o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) é o único candidato que lidera um confronto direto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um possível segundo turno nas eleições presidenciais de 2026. Tarcísio possui 48,4% das intenções de voto, enquanto Lula registra 46,6%. Porém, considerando a margem de erro de um ponto percentual para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.
A pesquisa consultou 6.238 eleitores brasileiros entre os dias 20 e 25 de agosto, com nível de confiança de 95%.
Ainda segundo a sondagem, Lula está empatado tecnicamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ambos com 48,3% das intenções de voto, embora o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha declarado Bolsonaro inelegível.
Além disso, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) também figura em empate técnico com Lula, alcançando 47,9% contra 48,8% do petista.
Lula apresenta vantagem sobre outros concorrentes, como o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), o governador de Goiás Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador do Paraná Ratinho Jr. (PSD) e o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSD).
Resultados dos cenários de confronto
- Tarcísio de Freitas: 48,4% x Lula: 46,6% (branco/nulo/não sabe: 5%)
- Lula: 48,8% x Michelle Bolsonaro: 47,9% (branco/nulo/não sabe: 3,3%)
- Lula: 48,3% x Jair Bolsonaro: 48,3% (branco/nulo/não sabe: 3,4%)
- Lula: 47,1% x Romeu Zema: 40,9% (branco/nulo/não sabe: 12%)
- Lula: 46,7% x Ronaldo Caiado: 40,3% (branco/nulo/não sabe: 13%)
- Lula: 46,9% x Ratinho Jr.: 41,1% (branco/nulo/não sabe: 11,9%)
- Lula: 47,2% x Eduardo Leite: 24,9% (branco/nulo/não sabe: 27,9%)
Aprovação do presidente
A pesquisa revelou que a aprovação do presidente Lula voltou a diminuir após um período de recuperação, caindo de 50,2% para 47,9%. A desaprovação subiu para 51%, enquanto no levantamento anterior era de 49,7%.
Em 28 de julho, a avaliação positiva de Lula havia superado pela primeira vez desde novembro de 2024 a avaliação negativa, marcando 50,2%. Contudo, em agosto houve uma nova queda. As avaliações negativas do governo subiram três pontos percentuais em relação a julho, passando de 48,2% para 51,2%. As avaliações positivas recuaram três pontos percentuais, de 43,7% para 43,4%, retornando ao nível de julho. As avaliações regulares mantiveram-se estáveis, em 5,1%.