O Google divulgou um vídeo no qual explora um pouco mais profundamente o conceito do Android Wear, a versão adaptada do sistema operacional para tecnologia de vestir. A pergunta chave feita é “o que não podia ser feito em um smartphone que agora pode ser feito no seu punho?”.
Assim, o Google determina uma diferença clara entre os dois sistemas: apenas transferir a experiência Android para o braço não é suficiente. Os ícones, tão comuns no celular, não fornecem uma experiência satisfatória em um relógio de pulso, por exemplo. Por isso, o Google investe em outras formas de interação, que a empresa chama de “microinterações”.
Como citado, ícones não são uma boa experiência. A empresa espera que o usuário fale com o relógio para executar alguma função, usando o comando de voz “Ok, Google”. Todos os aparelhos certificados devem ter um microfone para escutar os comandos, mas também um alto-falante para responder.
O objetivo é único: fazer com que a utilização do Android Wear seja mais rápida do que tirar o celular do bolso. Para isso, a empresa também está tornando fácil a visa de desenvolvedores de aplicativos que queiram enviar notificações para o relógio, deixando bem claro que nenhuma linha extra de código será necessária para que a integração funcione.
O Google promete que também será possível criar aplicativos específicos para o Android Wear, mas por enquanto o kit não está disponível. A expectativa é que ele seja lançado durante o Google I/O, que acontece entre 25 e 26 de junho.
