O bilionário Elon Musk, proprietário das empresas Tesla e SpaceX, negou no sábado (27/9) as alegações de que teria visitado a ilha do financista Jeffrey Epstein. A declaração foi feita em sua conta na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, após uma emissora britânica reportar que o nome de Musk apareceu em documentos recentes ligados a Epstein.
De acordo com a Sky News, documentos divulgados por membros democratas do Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos listam Musk como possível visitante da Little St James, ilha particular de Epstein localizada no Caribe, no mês de dezembro de 2014. Tal menção consta em uma agenda atribuída ao financista, com a nota: “Lembrete: Elon Musk para a ilha em 6 de dezembro (isso ainda está acontecendo?)”.
Musk, contudo, repudiou essa informação. Em sua postagem, ele declarou: “Vergonha para a Sky News por essa manchete completamente enganosa. Quem promove essa falsa narrativa merece total desprezo. Epstein tentou me convidar para visitar sua ilha e eu recusei, ainda assim meu nome é citado antes do do príncipe Andrew, que realmente esteve lá”.
Esta não é a primeira vez que Elon Musk comenta sobre o tema. Em junho, ele afirmou em uma publicação no X que o então presidente Donald Trump estaria citado em documentos relacionados a Epstein e acusou o governo dos Estados Unidos de esconder informações sobre o caso; entretanto, essa mensagem foi removida pouco depois sem que fossem apresentadas evidências para tal alegação.
Quem foi Jeffrey Epstein?
Jeffrey Epstein foi um bilionário norte-americano conhecido por suas conexões em setores políticos, financeiros e culturais de alto nível. Ele enfrentou acusações de abuso sexual contra centenas de menores entre as décadas de 1990 e 2000.
Epstein oferecia dinheiro às vítimas de seus crimes e as encorajava a recrutar outras jovens para serem exploradas.
Ele foi detido pela primeira vez em 2008, quando aceitou um acordo judicial controverso que resultou em uma pena branda. Em 2019, investigações federais mais aprofundadas o levaram a uma nova prisão. Pouco tempo depois, Epstein foi encontrado morto em sua cela, em um caso registrado oficialmente como suicídio, mas que ainda gera muitas especulações.