Após o anúncio, que foi bem recebido pelos investidores, a ação da empresa subiu nas negociações posteriores ao fechamento de Wall Street. Às 22h GMT, o papel tinha alta de mais de 5%
Elon Musk elevou a 33,5 bilhões de dólares a quantia aportada diretamente pelo empresário e por seus sócios para a compra do Twitter, reduzindo ainda mais o valor do crédito bancário.
Após o anúncio, que foi bem recebido pelos investidores, a ação da empresa subiu nas negociações posteriores ao fechamento de Wall Street. Às 22h GMT, o papel tinha alta de mais de 5%.
Musk, que, inicialmente, havia assinado empréstimos da ordem de 25,5 bilhões de dólares, reduziu esses créditos para 13 bilhões de dólares, segundo o documento registrado nesta quarta-feira, 25, pela Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC), o que suaviza consideravelmente sua carga financeira.
No começo de maio, vários acionistas do Twitter haviam se comprometido a aportar seus títulos na operação e seguir sendo minoritários no capital uma vez que se retirasse a sociedade da bolsa. A valorização de seus títulos reduzia na mesma quantidade o dinheiro que Musk devia aportar.
Nesta quarta-feira, Musk anunciou que havia recebido novos compromissos diretos, que lhe permitiram reduzir em 6,25 bilhões adicionais o montante de seus empréstimos subscritos para a aquisição. Ele não especificou se o valor vinha, parcial ou totalmente, de seu patrimônio pessoal ou se outros investidores se uniram a ele.
Os 12,5 bilhões de dólares em empréstimos, que, no fim, não foram necessários, preocuparam parte dos analistas, uma vez que se tratavam de empréstimos respaldados por títulos da Tesla, o que criaria uma relação com a montadora que desagradava ao mercado.
Segundo a CNBC, Musk negocia com várias pessoas, entre elas o cofundador e ex-diretor geral do Twitter, Jack Dorsey, para que se unam ao projeto e contribuam, seja em dinheiro ou ações da empresa.