Essa abordagem assustou muitos anunciantes, da General Motors à Pfizer, que suspenderam a publicação de anúncios no app
Elon Musk, dono do Twitter, afirmou nesta segunda-feira, 28, que a Apple está ameaçando eliminar a rede social de sua loja de aplicativos para iPhone.
A Apple “ameaçou retirar o Twitter de sua App Store, mas não nos disse por quê”, declarou Musk em uma série de tuítes em que acusou a gigante da tecnologia de censura.
“A Apple deixou em grande parte de fazer publicidade no Twitter. Odeiam a liberdade de expressão nos Estados Unidos?”, questionou Musk. “O que está acontecendo aqui @tim_cook?”, perguntou ao CEO da Apple.
O magnata, considerado o homem mais rico do mundo, pretende relaxar a política de moderação de conteúdos em sua plataforma, que deseja que reflita sua visão absolutista da liberdade de expressão.
Essa abordagem assustou muitos anunciantes, da General Motors à Pfizer, que suspenderam a publicação de anúncios no Twitter. Cerca de 90% do faturamento da rede social depende da publicidade.
O combate a mensagens problemáticas, como aquelas contendo desinformação ou discurso de ódio, é um tema importante também para os governos e os sistemas operacionais móveis, ou seja, iOS (da Apple) e Android (do Google).
Os dois gigantes podem vetar qualquer aplicativo que não estejam de acordo com suas normas de conteúdo e as consequências são catastróficas para esse app, explicou dias atrás Yoel Roth, ex-chefe de segurança do Twitter.
“A Apple e o Google têm um enorme poder sobre as decisões que o Twitter toma”, disse ele em uma coluna no jornal The New York Times.