Acidente foi na Escola Classe 35, de Ceilândia, na segunda-feira (8). Menino de 6 anos teve queimadura de 3º grau nos braços e no rosto; ele está internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
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O menino, de 6 anos, que levou um choque nesta segunda-feira (8), em uma escola pública de Ceilândia, no Distrito Federal, está internado em estado grave, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com queimaduras de 3º grau. A informação é da mãe de Lucas, a vendedora Kérica Moreira.
“Ele está muito nervoso e sentindo muita dor. Ele não está conseguindo enxergar devido ao inchaço na face”, contou Kérica ao g1.
Lucas é aluno do segundo ano do Ensino Fundamental. Ele levou um choque ao colocar um chaveiro metálico no quadro de energia.
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Lucas, de 6 anos, internado no Hran com queimadura de 3ª grau após levar choque em escola do DF — Foto: Arquivo pessoal
Em nota enviada na segunda-feira, a Secretaria de Educação afirmou que o aluno “teve queimaduras leves nas mãos” e que “passava bem”. Nesta terça-feira (9), entretanto, a pasta esclareceu que as informações enviadas anteriormente “foram baseadas nas primeiras informações repassadas para a pasta no momento do ocorrido”.
Após o choque, o menino foi levado pelos bombeiros para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, depois, transferido para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no atendimento a queimados. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança estava “muito agitada” e se queixava de “dor intensa”.
Acidente foi no pátio da escola
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Quadro de energia onde criança levou choque, na Escola Classe 35 de Ceilândia, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução
O quadro de energia elétrica onde Lucas levou o choque fica no pátio da escola, em um local onde os alunos circulam livremente. Na hora em que a criança colocou o chaveiro não havia nenhum tipo de proteção que impedisse as crianças de chegarem perto.
Segundo a Secretaria de Educação, a caixa fica trancada com cadeado. Mas, no momento do incidente, “a equipe de manutenção elétrica estava utilizando a caixa e, por um descuido, a deixou aberta”.
A pasta ainda disse que “irá acompanhar o caso e prestar todo o suporte necessário para o aluno e familiares”.
G1