O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou nesta terça-feira (26/8) que a escolha de um novo candidato para substituí-lo, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está inelegível, não será determinada pela força ou por chantagem. Segundo ele, qualquer decisão política será tomada coletivamente pelo grupo bolsonarista.
Na publicação, o filho número 3 do ex-presidente compartilhou uma foto com seu pai e seus irmãos, Flávio, Carlos e Jair Renan.
“Se for necessário substituir Jair Bolsonaro, isso não acontecerá por imposição ou chantagem. Já deixei claro que não aceito chantagens. Todas as decisões políticas serão feitas por nós em conjunto. Não adianta tentarem convencer com a ideia de ‘única saída’, pois não nos submetemos a isso. Não faz sentido anunciar nada agora, tão perto do julgamento injusto dele”, afirmou o deputado, que está em exílio voluntário nos Estados Unidos.
Essa mensagem foi postada no X (ex-Twitter) um dia depois do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, afirmar que a decisão sobre quem o ex-presidente apoiará nas eleições de 2026 só será tomada após o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para 2 de setembro.
Eduardo questionou a urgência na escolha do candidato. “Só existe uma razão lógica: o julgamento é uma pressão direta sobre Jair Bolsonaro, um meio para forçá-lo a tomar uma decisão definitiva”, explicou.
Ao encerrar a mensagem, o deputado, que permanece nos Estados Unidos desde março, destacou que esta é uma advertência para evitar interpretações erradas. “Não me responsabilizem por desunião à direita ou por extremos. Não aceitaremos chantagens para definir qualquer coisa”, concluiu Eduardo Bolsonaro.