O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu neste sábado (6/12) a decisão do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de escolher o irmão Flávio Bolsonaro para concorrer à presidência em 2026.
Residente nos Estados Unidos, Eduardo classificou essa decisão como um movimento estratégico contra os que apoiavam candidatos mais próximos da centro-direita e fora da família Bolsonaro.
A notícia foi inicialmente divulgada pelo Metrópoles, na coluna Paulo Cappeli, e surgiu após a prisão preventiva de Bolsonaro por descumprir medidas da tornozeleira eletrônica. A escolha de Flávio desagradou alguns apoiadores do bolsonarismo, que preferiam candidatos mais pragmáticos, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Para Eduardo, que já havia manifestado interesse na vaga do pai e é um crítico duro de candidaturas da direita fora da família, esta decisão é uma forte mensagem aos “potenciais competidores do sistema” e àqueles “que ignoram temas como censura, anistia e prisão política”.
“Os mesmos que não apoiam Jair Bolsonaro agora atacam o Flávio Bolsonaro. Isso porque esperam que ele fracasse, para que algum desses indivíduos, que não se preocupam com censura, anistia ou prisões políticas, assuma o controle do Brasil, especialmente nas áreas que interessam a esses críticos”, declarou em suas redes sociais.
Eduardo enfatizou que o irmão representa os ideais do Bolsonaro e que não há alternativa a não ser eleger Flávio para o Palácio do Planalto em 2026.
Ele ressaltou que qualquer alteração nessa configuração eleitoral representa uma conquista para aqueles que, juntos com a esquerda, acreditam que o futuro está na censura, repressão política e outras pautas secundárias.

