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quarta-feira, 30/07/2025

Eduardo Bolsonaro dos EUA acusa Moraes de tentar incriminar Trump

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Após uma operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (18/7), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro divulgou uma nota criticando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de ditador. No documento, Eduardo alegou que Moraes estaria tentando, na prática, criminalizar o ex-presidente americano Donald Trump e o governo dos Estados Unidos.

Nesta sexta-feira, o ministro Moraes autorizou medidas cautelares contra Jair Bolsonaro por coação, obstrução da justiça e atentado contra a soberania nacional. Segundo informações da Polícia Federal ao STF, Bolsonaro e seu filho Eduardo atuaram nos últimos meses em contato com autoridades americanas para tentar impor sanções contra agentes públicos brasileiros, em decorrência de um processo no qual o ex-presidente é réu.

A Polícia Federal afirmou que ambos agiram de maneira dolosa e ilegal, com o objetivo de interferir no funcionamento do STF por meio de negociações ilegítimas e atos hostis, obstruindo a justiça e tentando coagir a corte.

Ao analisar o caso, o ministro Moraes concluiu que há indícios de que Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro cometendo crimes previstos no Código Penal, como coação no curso do processo, obstrução de investigação criminal relacionada a organização criminosa, e tentativas violentas de abolição do Estado Democrático de Direito.

Nota de Eduardo Bolsonaro dos EUA

De seu exílio nos Estados Unidos, o filho de Bolsonaro publicou uma nota em que se identifica como deputado federal em exílio, onde manifesta tristeza, mas não surpresa, pela ação da Polícia Federal na residência do pai. Ele acusa Alexandre de Moraes de agir como um ditador e de usar o Supremo como instrumento de perseguição política.

Eduardo destaca que o ministro teria ordenado censura e medidas contra o ex-presidente apesar deste sempre ter respeitado as decisões judiciais. Além disso, disse que as acusações se baseiam em ações legítimas do governo dos Estados Unidos, iniciadas após tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil.

Ele ainda afirma que Moraes tenta criminalizar Trump e o governo americano, usando seu pai como refém, e que estas ações prejudicam a democracia brasileira e as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, configurando um ato de sabotagem institucional com consequências imprevisíveis.

Eduardo Bolsonaro conclui dizendo que os esforços de intimidação do ministro não terão efeito e que a voz do pai e de milhões de brasileiros continuará firme e forte, não se silenciando diante das investidas.

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