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domingo, 24/08/2025

Eduardo Bolsonaro critica Moraes e o chama de juiz instável

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de “juiz louco” durante uma entrevista ao programa norte-americano Real America’s Voice. Ele acusa o ministro de perseguir seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e sua família.

O trecho da entrevista foi divulgado neste domingo (24/8) nas redes sociais do parlamentar. Em suas declarações, Eduardo Bolsonaro afirmou que o presidente americano, Donald Trump, é o líder mais importante da história da humanidade e defende que as tarifas de 50% impostas por Trump sobre as exportações brasileiras não têm caráter comercial, mas sim político.

Bolsonaro indicou que Moraes intensificou a pressão contra Trump ao decretar a prisão domiciliar do ex-presidente após as sanções dos EUA. Segundo ele, o Brasil atravessa uma crise institucional e a solução seria aprovar o projeto de lei da anistia, que está em tramitação no Congresso Nacional e prevê perdão para os crimes cometidos durante os atos do dia 8 de janeiro.

Jair Bolsonaro seria um dos principais beneficiados pela aprovação da lei, já que é acusado de participar ativamente da tentativa de golpe e da tentativa de dissolução do Estado democrático de direito. O julgamento está marcado para o dia 2 de setembro.

O deputado destacou que é essencial aprovar o projeto não apenas para libertar Jair Bolsonaro, mas também para permitir seu retorno ao Brasil e garantir uma participação ampla da oposição nas eleições de 2026. Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025.

Lei Magnitsky

Segundo Eduardo, a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes representa uma sanção direta de Trump às decisões do ministro. Ele ressaltou que o ministro Flávio Dino, colega de Moraes no tribunal, também poderia ser atingido, já que determinou que leis internacionais só são aplicadas no Brasil com aprovação interna.

Para ele, a determinação de Dino cria um conflito para os bancos, que precisarão escolher entre seguir as decisões do STF ou do governo americano. “Eles precisam cumprir a Lei Magnitsky, pois caso contrário, enfrentarão falência. Não é possível operar sem acesso ao maior mercado financeiro do mundo, que fica nos EUA”, afirmou.

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