O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de tirano, e solicitou uma reação dos Estados Unidos após uma operação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada na sexta-feira (18/7), durante sua participação no programa WarRoom, apresentado pelo ex-estrategista de Donald Trump, Steve Bannon.
De acordo com Eduardo Bolsonaro, seu pai, Jair Bolsonaro, cumpriu todas as exigências feitas por Moraes até agora — incluindo aquelas consideradas ilegais — e, por isso, as novas ações contra ele são vistas como uma tentativa de humilhação.
“Neste momento, o que ele está fazendo é, basicamente, uma humilhação. Ele está desafiando o presidente Trump diante de todos. O lado positivo disso é que ele está revelando sua face tirânica”, afirmou o parlamentar.
Eduardo Bolsonaro voltou a pedir que a administração de Donald Trump responda à recente decisão do STF contra seu pai. “A única esperança que temos na oposição vem do presidente Trump e sua equipe”, disse Eduardo.
Após as medidas cautelares estabelecidas por Moraes, Jair Bolsonaro está proibido de usar redes sociais, manter contato com embaixadas e diplomatas estrangeiros, e será monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.
Atuação nos Estados Unidos
Desde fevereiro, Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos, exercendo o papel de principal intermediário entre a oposição brasileira e as autoridades norte-americanas.
Após meses de atuação, o governo norte-americano voltou sua atenção para o Brasil e resolveu impor uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos. Essa decisão, segundo Trump, é uma resposta direta ao processo judicial que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em uma carta enviada ao ex-presidente, que está inelegível até 2030 devido ao uso indevido de poder político e econômico, Trump expressou que Bolsonaro é uma vítima de um sistema injusto.