O ministro Moraes ordenou que fossem incluídos no inquérito links de publicações e entrevistas feitas por Eduardo Bolsonaro que ele chamou de ataques ao Supremo Tribunal Federal nas redes sociais. Em uma dessas publicações, Eduardo chama Moraes de “ditador” e “bandido de toga” e diz que suas decisões são formas de censura e controle.
No dia 18, Moraes estabeleceu medidas contra o ex-presidente Bolsonaro, e a decisão foi aprovada pela maioria da 1ª Turma do STF. Bolsonaro passou por buscas da Polícia Federal, vai usar tornozeleira eletrônica e não pode acessar redes sociais. A polícia afirmou que Bolsonaro tentou atrapalhar o julgamento sobre o golpe, e que suas ações podem ser crimes contra a justiça e à soberania do país.
Depois da operação, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a retirada imediata dos vistos americanos de Moraes, seus apoiadores na Corte e familiares, a primeira sanção do governo americano contra o ministro.
Na manhã do sábado seguinte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou apoio aos ministros e disse que a interferência de um país no sistema de Justiça de outro é errada e desrespeita a soberania entre as nações.
Estadão Conteúdo