FERNANDO NARAZAKI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Os economistas pararam a sequência de 14 semanas seguidas de queda na previsão da inflação para este ano e mantêm a expectativa de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechará 2025 em 4,85%.
A série de reduções começou no dia 2 de junho, quando os analistas ajustaram a previsão de 5,5% para 5,46%.
Desde então, foram 14 semanas seguidas com diminuição no índice até alcançar os 4,85% na semana passada, valor mantido no boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (8).
A previsão para a inflação permanece acima do limite da meta de 3% estabelecida pelo Banco Central, aceitando uma variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para os próximos três anos, as projeções também caíram, ficando em 4,3% para 2026 (antes 4,31%), 3,93% em 2027 (anteriormente 3,94%) e 3,7% em 2028 (contra 3,8% na semana anterior).
Os economistas consultados pelo Banco Central reduziram a estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2025 para 2,16%. Na semana passada, a previsão era de 2,19%, registrando a primeira queda em quase dois meses. O crescimento econômico projetado para 2026 e 2027 também caiu, ficando em 1,85% e 1,88%, respectivamente.
Outro indicador que diminuiu foi o dólar, que passou de R$ 5,56 para R$ 5,55. Já a previsão para a taxa Selic permanece em 15% para este ano, 12,5% para 2026 e 10,5% para 2027.
