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sábado, 27/12/2025

Economia fraca: PIB do 3º trimestre mostra melhora leve no segundo semestre

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A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre confirma a previsão de uma desaceleração econômica, mas com a expectativa de que o hiato do produto será fechado a partir da segunda metade do ano. Segundo a nota, há uma previsão otimista de crescimento da atividade econômica de 2,2%.

De acordo com a SPE, o crescimento até o terceiro trimestre é de 2,2%, parecido com a previsão feita anteriormente para o ano inteiro. A previsão é que continue havendo crescimento moderado no quarto trimestre, especialmente devido a uma melhora nos serviços.

O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, ressaltou que o PIB do terceiro trimestre indicou uma desaceleração econômica conforme esperado, mantendo a projeção de crescimento entre 2,2% e 2,3% para 2025.

O IBGE divulgou que o PIB do Brasil cresceu 0,1% no terceiro trimestre em relação ao segundo, valor inferior às expectativas do mercado e da própria SPE.

A SPE destacou em sua nota que as revisões feitas pelo IBGE elevaram o PIB do primeiro semestre, o que reforça a tendência de desaceleração econômica, sem alteração na previsão de desaquecimento e fechamento do hiato a partir do segundo semestre de 2025. A previsão para 2026 indica redução do ritmo de crescimento.

Detalhes por setor

Na comparação anual, com crescimento do PIB de 1,8%, a SPE comentou a desaceleração no consumo das famílias, que caiu de 1,8% para 0,4%, influenciada pela queda no consumo de bens e serviços. A desaceleração está relacionada à mudança nos mercados de trabalho e crédito, devido à política monetária restritiva.

O setor agropecuário desacelerou de 11,5% para 10,1%, mas permanece forte graças à maior produção de milho, laranja, algodão e trigo, além do abate de bovinos. A indústria apresentou aceleração, de 1,1% para 1,7%, impulsionada principalmente pela indústria extrativa e construção, embora alguns setores como indústria de transformação e geração de eletricidade tenham apresentado recuos.

Conteúdo: Estadão.

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