O dólar apresenta alta nesta terça-feira (30/12). A moeda iniciou o dia por volta das 9h valendo R$ 5,56, e às 9h15 caiu para R$ 5,54, uma variação negativa de 0,53% nos primeiros minutos do pregão.
Na segunda-feira (29/12), o dólar fechou em R$ 5,57, representando uma alta de 0,48% em relação ao real.
Especialistas atribuem esse comportamento à liquidez limitada nos mercados globais, típica do período de Natal e Ano Novo. Com menor número de negociações, as flutuações cambiais tendem a ser menos expressivas do que em momentos de maior movimentação, indicando que a oscilação da moeda está abaixo da média comparada a outras épocas do ano.
É importante mencionar que a divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça, que traz dados sobre a taxa de desemprego, pode impactar os mercados.
Outro ponto relevante é a acareação entre agentes do Banco Central e do Banco Master, também agendada para hoje.
Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deve liberar os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referentes a novembro.
Mais cedo, o Banco Central publicou o Boletim de Estatísticas Fiscais, destacando que a dívida pública alcançou 79% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Na última segunda-feira, o Tesouro Nacional informou um déficit primário de R$ 20,2 bilhões em novembro. O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, avaliou que dezembro deve registrar superávit de R$ 20 bilhões, o que seria suficiente para atingir a meta fiscal, que é um déficit zero, ou seja, equilíbrio entre receitas e despesas.
No entanto, a meta fiscal permite uma margem de tolerância de 0,25% para mais ou para menos. Isso significa que, se o governo apresentar um déficit de até R$ 31 bilhões, ainda poderá considerar a meta cumprida.

