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sexta-feira, 22/11/2024
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Dólar oscila sem viés definido com Copom e medo de 2ª onda no radar

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Projeções do mercado apontam para mais um corte de 0,75 ponto percentual, o que levaria taxa Selic para 2,25% ao ano

Dólar: na véspera, o dólar spot fechou em alta de 1,76%, a 5,2324 reais na venda (Gary Cameron/Reuters)

O dólar oscila sem direção definida frente ao real, nesta quarta-feira, 17, depois de ter aberto em queda, em linha com cenário positivo no exterior. Apesar do otimismo nos mercados globais com estímulos de bancos centrais, há maior cautela com relação ao aumento de casos de coronavírus em locais onde a doença já havia sido controlada. Em Pequim, na China, escolas foram fechadas novamente e aumentaram as restrições de voos no país. No Brasil, a decisão sobre a taxa básica de juros Selic é o evento mais aguardado do dia. Às 9h40, o dólar comercial estava praticamente estável, sendo vendido por 5,234 reais.

As expectativas para a decisão de hoje apontam quase que unanimemente para um corte de 0,75 ponto percentual, que levaria a taxa Selic para 2,25% ao ano, renovando a mínima histórica. Em sua última ata, o Comitê de Política Monetária (Copom) informou que, na decisão de hoje, poderia a reduzir a Selic para até esse patamar.

Caso o corte seja ainda mais profundo, a tendência é a de que o dólar ganhe mais força, tendo que em vista que os títulos brasileiros ficarão ainda menos atrativo, aumentando a aversão de investidores estrangeiros a esse tipo de ativo.

“Um corte de 0,75 p. p. já está precificado. Mas se ele flexibilizar ainda mais para 1 p. p. de queda, o impacto pode ser bem forte, porque vai ficar totalmente sem atrativo e vai perder ainda mais investimento que já perdeu. Vai pressionar bastante o dólar”, disse Vanei Nagem, analista de câmbio da Terra Investimentos.

Ontem, o dólar chegou a abrir em queda, com os investidores repercutindo as compras de títulos de dívidas corporativas por parte do Federal Reserve (Fed) e do Banco do Japão, mas virou para alta após o presidente do Fed, Jerome Powell, atenuar o otimismo mercado alertando que ainda há muitas incertezas sobre a recuperação econômica dos Estados Unidos e que não irá correr como um “elefante” para o mercado de títulos. Hoje, as falas de Powell na Câmara dos Estados Unidos podem voltar a fazer preço.

“O discurso do Powell pode bagunçar de novo. O mercado está delicado demais, está se apoiando em qualquer fator”, disse Nagem.

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