Às 9h32 desta quinta, o dólar à vista tinha viés de baixa de 0,14%, a R$ 5,1776, após máxima a R$ 5,1931 e mínima a R$ 5,1711 nos primeiros negócios.
O dólar abriu esta quinta-feira com baixa leve, ajustando-se ao sinal predominante no exterior, mas rapidamente devolveu as perdas e passou a subir, com máxima a R$ 5,1961 no mercado à vista. Logo depois, o dólar voltou a exibir viés de baixa sob influência da queda predominante no exterior frente outras moedas emergentes ligadas a commodities, como peso mexicano, lira turca e rand sul africano.
Os investidores demandaram dólar, apoiando alta dos preços, por precaução, diante da inflação crescente, revisões em baixa para o crescimento do País neste ano e em 2022 e as quedas da produção industrial brasileira em julho ante junho na margem e na comparação interanual maiores que as esperadas pelo mercado.
Além disso, segundo operadores do mercado, os ajustes refletem cautela fiscal e com a política institucional, após a Câmara aprovar o texto base da reforma do Imposto de Renda (IR), o que era inesperado e só ocorreu porque o Senado impôs duas derrotas ao governo ontem à noite: aprovou mudança nos planos de saúde das estatais, que pode inviabilizar a privatização dos Correios, e rejeitou a medida provisória da reforma trabalhista.