Em julho, a Dívida Pública Federal do Brasil aumentou, chegando a R$ 7,939 trilhões, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional. Em junho, o valor era de R$ 7,883 trilhões.
Os juros adicionados à dívida neste mês somaram R$ 53,52 bilhões, enquanto foram pagos R$ 33,81 bilhões, reduzindo o saldo devedor.
A dívida inclui tanto a interna quanto a externa. A dívida interna, chamada de Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), cresceu 0,66%, fechando julho em R$ 7,631 trilhões.
Por outro lado, a dívida externa aumentou 1,96% em julho, totalizando R$ 308,05 bilhões.
Reserva para garantir pagamentos
O Tesouro Nacional tem uma reserva, conhecida como "colchão da dívida", que em julho estava em R$ 988,35 bilhões. Essa reserva serve para assegurar que o país consiga pagar os compromissos com os investidores dos títulos públicos.
Esse valor é 4,09% menor do que o que havia em junho, que era de R$ 1,030 trilhão, e 11,23% inferior ao valor registrado em julho de 2024, que foi R$ 1,113 trilhão.
Essa reserva é uma indicação da saúde financeira do país para honrar seus títulos. Em julho, essa reserva era suficiente para cobrir quase 8 meses de pagamentos, menos que os 8,44 meses registrados em maio.
O Tesouro considera o valor mínimo seguro aquela reserva capaz de cobrir três meses de vencimentos.
Estadão Conteúdo