O total da Dívida Pública Federal (DPF) diminuiu 0,28% em setembro em comparação a agosto, chegando a R$ 8,122 trilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira, 29.
Os juros dessa dívida somaram R$ 70,139 bilhões no mês, enquanto os pagamentos líquidos foram de R$ 93,122 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A dívida interna federal (DPMFi) reduziu 0,31%, ficando em R$ 7,820 trilhões, e a dívida externa federal (DPFe) aumentou 0,43%, alcançando R$ 301,53 bilhões em setembro.
Participação dos estrangeiros
Investidores estrangeiros aumentaram sua participação na dívida interna, saindo de 9,83% em agosto para 10,19% em setembro, segundo o Tesouro Nacional.
O valor dos títulos detidos por estrangeiros subiu de R$ 771,450 bilhões para R$ 797,06 bilhões no período.
Instituições financeiras possuem a maior fatia da dívida interna, com 32,53% em setembro, acima dos 31,80% de agosto. Fundos de investimento e de previdência tiveram pequenas variações para 20,87% e 23,07%, respectivamente. Seguradoras mantiveram participação estável em 3,76%.
Títulos atrelados à Selic e outros
A parte da dívida associada à taxa Selic caiu de 49,29% para 47,47%, dentro do intervalo esperado para 2025, que é entre 48% e 52%. Títulos prefixados subiram de 20,95% para 22,02%, enquanto títulos corrigidos pela inflação cresceram de 26,10% para 26,81%. Já os títulos cambiais mantiveram-se estáveis em torno de 3,70%.
O Tesouro Nacional informou também que a fatia da dívida que vencerá em até 12 meses diminuiu de 19,45% para 18,63%, dentro da meta entre 16% e 20% para o ano.
O prazo médio da dívida aumentou levemente de 4,09 para 4,16 anos, e o custo médio anual da dívida subiu de 11,65% para 12,0%.
Estadão Conteúdo
