A dívida total do governo, que inclui administração federal, estadual e municipal, representou 78,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro, um leve aumento em relação aos 77,5% registrados em agosto, segundo informou o Banco Central.
Em termos nominais, o valor da dívida subiu de R$ 9,620 trilhões para R$ 9,748 trilhões no mesmo período.
De acordo com o método do Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida bruta do governo geral caiu de 91% do PIB em agosto para 90,5% em setembro. O Banco Central começou a divulgar esses dados este ano.
O ponto mais alto da dívida, segundo os dados do Banco Central, foi em dezembro de 2020, quando chegou a 87,6%, reflexo das ações fiscais adotadas no início da pandemia da covid-19. Já o menor percentual foi em dezembro de 2013, com 51,5% do PIB.
Esses números são importantes para que agências internacionais avaliem a capacidade do Brasil de honrar suas dívidas. Quanto maior a dívida, maior o risco de inadimplência.
A dívida líquida do setor público, que considera as reservas internacionais, aumentou de 64,2% do PIB em agosto para 64,8% em setembro, alcançando R$ 8,087 trilhões.
Estadão Conteúdo

