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terça-feira, 30/12/2025

DF recebe certificado por ações eficazes contra HIV e sífilis na transmissão de mãe para filho

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O Distrito Federal foi reconhecido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) por eliminar a transmissão da sífilis e do HIV de mãe para filho, um problema que pode ocorrer durante a gravidez, no parto ou pela amamentação.

Este reconhecimento chegou com o Selo Prata para o DF pela eliminação da transmissão do HIV, e o Selo Bronze pela da sífilis. Beatriz Maciel, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde, destaca que essa conquista é fruto do trabalho conjunto da equipe de saúde, que inclui ações desde a busca ativa dos casos até o cuidado especializado nas maternidades.

De acordo com ela, esses selos provam que o DF possui um sistema de cuidado eficaz, que garante o diagnóstico rápido e o tratamento contínuo. “Agora, queremos melhorar ainda mais os resultados para que nenhuma criança nasça com infecções que podem ser evitadas com um pré-natal adequado”, enfatiza Beatriz Maciel.

Critérios para o reconhecimento

Para conseguir esses selos, o sistema de saúde deve mostrar uma taxa de transmissão do HIV menor que 2% e uma incidência de sífilis inferior a 0,5 por mil nascidos vivos. Além disso, é fundamental que mais de 95% das gestantes façam exames pré-natais e tenham acesso ao tratamento antirretroviral.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca o marco histórico para o Brasil: “Somos o maior país do mundo a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho. Isso mostra o resultado do acesso gratuito ao tratamento e às estratégias modernas de prevenção”.

Situação no Brasil e no DF

O processo para obter o certificado começou em junho de 2025, com a entrega de relatórios técnicos para a Opas/OMS. No país, entre 2023 e 2024, houve uma queda de 13% nas mortes por aids, atingindo o menor índice dos últimos 30 anos.

No Distrito Federal, os avanços também se refletem no aumento do acesso a métodos de prevenção como as profilaxias pré-exposição (PrEP) e pós-exposição (PEP) ao HIV, além da distribuição de testes rápidos.

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