O Instituto de Identificação de Pesquisa e DNA Forense (IPDNA) começou nesta terça-feira (5/8) a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, com o objetivo de ampliar a taxa de pessoas localizadas no Distrito Federal (DF).
A campanha vai até o dia 15 de agosto e os interessados podem agendar a coleta nas delegacias de polícia vinculadas ao IPDNA, pelos telefones (61) 3207-4365 e (61) 3207-4367, ou pelo e-mail ipdna-desaparecidos@pcdf.df.gov.br.
As amostras são coletadas no IPDNA, localizado no Complexo da PCDF, das 9h às 18h.
Segundo o diretor do instituto, Samuel Ferreira, o material recolhido passará por análise e os perfis genéticos obtidos serão adicionados em bancos de dados que realizam cruzamentos, aumentando as chances de identificar pessoas desaparecidas.
É indicado que pelo menos dois parentes biológicos, como pai, mãe, filhos ou irmãos da pessoa desaparecida, realizem a coleta do DNA. Eles devem apresentar seus documentos de identificação, além do documento do desaparecido, o boletim de ocorrência e o memorando de solicitação da coleta.
Como é feita a coleta
Os familiares também podem levar objetos pessoais ou material biológico do desaparecido, como escova de dentes, dente ou cordão umbilical, caso possuam.
A coleta do DNA é feita a partir das células da mucosa oral, com um cotonete passado dentro da boca, no interior da bochecha, ou pela análise de sangue, obtido por um pequeno furo no dedo.
Após o exame, o familiar doador será informado pelo instituto e pela delegacia responsável pelo boletim de desaparecimento sobre o resultado. O familiar será comunicado se o desaparecido está vivo ou não.
Se o resultado indicar que a pessoa não foi localizada, os bancos de perfis genéticos continuarão realizando buscas a cada atualização da base de dados, automaticamente.
A ação conta com o suporte do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).