Marcelo Zago, coordenador da CTMHF, apresentou dados importantes em evento recente. Ele destacou como o trabalho da CTMHF transforma dados em políticas públicas que realmente funcionam para proteger as mulheres.
O Distrito Federal tem ganhado destaque por ser um exemplo em reunir informações e usar inteligência para ajudar no combate à violência contra a mulher. Isso tem despertado o interesse de outros estados brasileiros.
É importante compartilhar experiências entre juízes, pesquisadores e policiais para melhorar a forma de combater a violência de gênero no Brasil todo, afirmam os participantes.
Sandro Avelar, chefe da SSP-DF, enfatizou que enfrentar a violência contra a mulher deve ser um esforço conjunto de todo o país. Ele lembrou que a troca de conhecimento ajuda a salvar vidas, pois o DF aprende com os outros estados e também ajuda a melhorar as políticas públicas no Brasil.
Um tema importante discutido foi o chamado efeito ‘copycat’, que é quando a divulgação exagerada de casos de feminicídio pode levar a ocorrências semelhantes. Para evitar isso, é fundamental que a imprensa, o Judiciário e a polícia trabalhem juntos para diminuir esses riscos, adotando uma comunicação cuidadosa e responsável.
Este assunto já foi abordado antes pela CTMHF em eventos nacionais, resultando na criação de recomendações para uma cobertura da mídia mais consciente, que evite incentivar violência e promova histórias de superação.
Madgéli Frantz Machado, juíza e coordenadora de curso de atualização para magistrados no RS, destacou a importância do debate para que o Judiciário e toda a rede de apoio — incluindo imprensa, polícia e universidades — estejam preparados para agir com responsabilidade.
A expectativa é que esse compartilhamento de experiências melhore a forma como o Brasil combate a violência de gênero, reforçando o Distrito Federal como líder em políticas de segurança baseadas em evidências.