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terça-feira, 24/06/2025




Despesas correntes crescem mais em Alagoas e Goiás no 2º bimestre, aponta Tesouro

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Em Brasília

Os Estados de Alagoas e Goiás tiveram os maiores aumentos percentuais nas despesas correntes no segundo bimestre de 2025, com elevações de 36% e 27%, respectivamente, em comparação ao mesmo período de 2024. Em contraste, Amapá (1%) e Rio de Janeiro (5%) apresentaram os menores avanços nesse indicador. Os dados são do Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados e do Distrito Federal, referente ao segundo bimestre de 2025, divulgado na terça-feira, 24, pelo Tesouro Nacional.

Em relação aos bimestres, todos os Estados aumentaram suas despesas correntes. Em 21 das 27 Unidades da Federação analisadas, o crescimento dessas despesas foi superior ao aumento da receita corrente no período. A análise considera as receitas correntes arrecadadas e as despesas correntes pagas no segundo bimestre de 2025.

Quanto à receita corrente, os maiores crescimentos foram vistos no Rio de Janeiro (16%) e Mato Grosso (15%). Por outro lado, Amapá (-15%), Maranhão (-8%), Pernambuco (-3%) e Bahia (-3%) apresentaram queda na comparação bimestral.

Investimentos estaduais apresentaram maiores aumentos no Piauí (16%), Espírito Santo (11%) e Pará (11%). Já em Rondônia (0%), Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins (todos com 1%) houve os menores níveis de investimento no período.

Despesa por função

Na Educação, os maiores percentuais de gasto em relação ao total foram no Acre (24%), Amapá (24%) e Paraná (24%), enquanto Alagoas (9%), Espírito Santo (10%) e Rio de Janeiro (11%) tiveram os índices mais baixos.

Em Saúde, destacaram-se Tocantins (25%), Pernambuco (24%), Roraima (21%) e Sergipe (21%) com maiores porcentuais, enquanto Mato Grosso do Sul (9%), Rio Grande do Norte (9%), Mato Grosso (11%) e São Paulo (11%) apresentaram os menores gastos relativos.

Na Segurança Pública, os maiores aportes foram em Minas Gerais (22%), Alagoas (17%), Rio de Janeiro (16%) e Rondônia (16%). Já o Distrito Federal (4%) e São Paulo (5%) tiveram os menores percentuais.

Quanto à Previdência Social, os maiores gastos foram registrados no Rio Grande do Norte (41%), Rio de Janeiro (27%) e Rio Grande do Sul (26%), com os menores em Amapá (1%), Roraima (4%) e São Paulo (9%).

Restos a pagar e dívida consolidada

Os governos que mais quitaram Restos a Pagar até o segundo bimestre de 2025, em relação ao total registrado até 31 de dezembro de 2024, foram o Distrito Federal (77%), Mato Grosso do Sul (76%) e Santa Catarina (74%). Já Amapá (15%), Rio Grande do Sul (33%) e Acre (34%) apresentaram os menores pagamentos. Segundo o Tesouro, baixa quitação pode indicar dificuldades para pagar despesas anteriores.

A variação da Dívida Consolidada até o segundo bimestre de 2025, comparada a 31 de dezembro de 2024, apontou maiores aumentos no Piauí (11%), Paraíba (6%) e Pará (6%). Já Maranhão (-14%), Rio Grande do Norte (-12%) e Acre (-7%) mostraram as maiores reduções.




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