A taxa de desemprego diminuiu em todos os estados do Brasil do primeiro para o segundo trimestre de 2025, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora algumas dessas quedas estejam dentro da margem de erro e não sejam consideradas estatisticamente importantes, 18 dos 27 estados apresentaram reduções significativas no período.
No Brasil, a taxa média de desemprego caiu de 7,0% no primeiro trimestre para 5,8% no segundo. No estado de São Paulo, a taxa recuou de 6,3% para 5,1% no mesmo período.
Em junho de 2025, os estados com as maiores taxas de desemprego foram Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%). Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
Diferenças entre homens e mulheres
O desemprego entre mulheres continuou maior do que entre homens no país no segundo trimestre de 2025, segundo dados da Pnad Contínua.
A taxa para homens foi de 4,8%, enquanto para mulheres foi de 6,9%. A média nacional ficou em 5,8%.
Desemprego por cor ou raça
Por cor ou raça, a taxa de desemprego foi menor para pessoas brancas, com 4,8%, bem abaixo dos índices para pretos (7,0%) e pardos (6,4%).
Impacto do nível de escolaridade
Pessoas com ensino médio incompleto tiveram taxa de desemprego de 9,4%, quase três vezes maior do que para aquelas com ensino superior completo, cuja taxa foi de 3,2%.
Estadão Conteúdo