A alimentação funcional busca juntar sabor e saúde em cada prato. A ideia é fazer refeições que não só nutrem, mas também trazem vantagens extras para o corpo, como proteger contra doenças, fortalecer o sistema imunológico e melhorar a digestão.
Andrea Gonçalves de Almeida, professora de nutrição do Ceub, explica que esses alimentos são importantes porque oferecem vitaminas e minerais essenciais para o nosso organismo.
Ela destaca a necessidade de entender o efeito de cada alimento no corpo de forma individual.
“Por exemplo, o leite é um tema controverso. Alguns estudos indicam que ele pode causar inflamação, enquanto outros mostram que ele é rico em nutrientes importantes. Como profissionais, devemos analisar cada pessoa e ver como ela reage antes de dizer que o leite não pode ser consumido”, comenta a professora.
No Ceub, Andrea Gonçalves de Almeida mostrou exemplos de pratos como tabule de quinoa, caldo verde feito com couve e couve-flor, salada italiana com arroz integral e vegetais, bruschetta de tomate com ricota e suco verde, que se encaixam nesse conceito.
Cada ingrediente foi escolhido para criar refeições balanceadas e valorizar o poder dos alimentos funcionais.
A quinoa, por exemplo, é uma fonte completa de proteína vegetal, com aminoácidos essenciais, vitaminas, antioxidantes e ômega 3 e 6. É uma opção fundamental para quem não come proteína animal.
O arroz integral se destaca por sua alta quantidade de fibras que ajudam o intestino a funcionar melhor e por ser menos processado, o que mantém mais nutrientes.
Vegetais vermelhos e amarelos, como pimentões e cenouras, são ricos em vitaminas, minerais e betacaroteno, que protege a visão e tem função antioxidante.
O suco verde combina ingredientes funcionais como gengibre, que tem efeito anti-inflamatório, couve, fonte de antioxidantes, linhaça, rica em fibras e ômega 3, e maracujá, com muitas vitaminas e fibras. Ele é adoçado com stevia, um adoçante natural.
Cuidados
Andrea Gonçalves de Almeida também alertou sobre o uso consciente de adoçantes e produtos industrializados, recomendando sempre ler os rótulos para verificar se os alimentos realmente são integrais ou funcionais.