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sábado, 27/12/2025

Descubra o destino do cão levado por Silvinei Vasques na fuga

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Em Brasília

A tentativa de fuga do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, acompanhada de seu cachorro, contou com um novo desenrolar sobre onde o animal está, neste sábado (27/12). Conforme informações obtidas pela Polícia Federal (PF) e repassadas ao Metrópoles, o cão da raça pitbull não esteve junto de Silvinei no momento da prisão no Paraguai e ficou no Brasil sob a proteção de amigos próximos.

Fontes apontam que o próprio Silvinei comunicou aos agentes que deixou o cachorro na guarda de pessoas da sua confiança.

Detalhes da Prisão

Silvinei Vasques foi detido na madrugada de sexta-feira (26/12) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, ao tentar embarcar para El Salvador utilizando um passaporte falsificado. Câmeras de segurança capturaram o momento em que ele carregava bolsas com comida, tapetes higiênicos, potes e o cachorro dentro de um veículo alugado, instantes antes de deixar o Brasil.

Ele estava vestido com calça de moletom preta, camiseta cinza e boné preto da marca Puma, além de transportar materiais específicos para o bem-estar do animal durante o percurso.

Segundo a PF, Silvinei rompeu a tornozeleira eletrônica que monitorava seus deslocamentos em Santa Catarina, o que acionou alertas às autoridades antes da fuga.

Contexto Legal

Condenado a 24 anos e 6 meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido à sua participação no núcleo 2 do golpe planejado, Silvinei cumpria medidas cautelares que proibiam sua saída do país. A condenação, decretada em 16 de dezembro, ocorreu pelo envolvimento na elaboração da minuta do golpe e na articulação para dificultar o voto em regiões do Nordeste nas eleições de 2022.

Devolução e Custódia

Após a detenção no Paraguai, Silvinei foi entregue às autoridades brasileiras na área da Tríplice Fronteira e chegou a Brasília no sábado (27/12). Ele foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal (PF) e, posteriormente, ao 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (19º BPM), conhecido como Papudinha. A defesa solicitou que a prisão fosse cumprida em Santa Catarina, onde reside, ou na Papudinha, embasando o pedido em critérios técnicos específicos.

O Destino do Cão

Enquanto isso, o cachorro permanece em segurança sob os cuidados de amigos no Brasil. O animal não está sendo procurado pela polícia e não faz parte da investigação em andamento, garantindo que seu cuidado continue tranquilo e distante da operação policial.

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