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quarta-feira, 18/06/2025




Deputado que vai relatar cassação de Carla Zambelli

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Deputado federal Diego Garcia, do Republicanos-PR, foi selecionado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser o relator do processo de cassação contra a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP). Ela foi condenada a dez anos de prisão, perda do mandato e multa por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Após a avaliação da CCJ, que dará um parecer favorável ou contrário à cassação, o caso será votado em plenário na Câmara dos Deputados. Para a cassação ser confirmada, é necessário o voto de 257 parlamentares.

Diego Garcia é opositor ao governo Lula, filiado ao Republicanos, partido do Centrão. Com 40 anos, está em seu terceiro mandato e ocupa o cargo de vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família. Em 2022, foi reeleito com 65.416 votos.

Em seu perfil oficial, Garcia destaca seu compromisso com a defesa da vida e da família, combate à corrupção, alfabetização e apoio a pessoas com doenças raras.

O parlamentar enfrentou uma ação no Conselho de Ética após um confronto com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, então deputado. Em 2021, Garcia agrediu o ministro durante uma sessão de discussão sobre uso medicinal de cannabis, mas o processo foi encerrado após pedido de desculpas.

Nas eleições de 2022 e 2024, Garcia manifestou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em 2022, participou de uma missa ao lado de Bolsonaro na cidade de Bandeirantes (PR), sua terra natal.

Carla Zambelli está atualmente na Itália, tendo deixado o Brasil após a condenação relacionada à invasão ao sistema do CNJ. Seu suplente, o deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP), assumiu o mandato em 16 de maio.

Existe um processo de extradição para que Zambelli retorne ao Brasil, paralelo ao processo de cassação que pode resultar na perda definitiva do mandato. Ela tem prisão preventiva decretada por tentativa de fuga e seus rendimentos estão congelados por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Além disso, suas redes sociais foram bloqueadas e seu nome está na lista vermelha da Interpol.




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