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quinta-feira, 04/12/2025

Deputado do PT manda Zé Trovão ficar na sua

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Em Brasília

Durante a sessão da CPMI do INSS realizada na quinta-feira (4/12), o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) teve um desentendimento com o deputado Zé Trovão (PL).

Ao ser interrompido em sua fala, Alencar reagiu dizendo: “Fica na sua, papagaio de pirata. Se quiser, se inscreva e fale”.

Na ocasião, Alencar comentava sobre o presidente da Conafer, Carlos Roberto Ferreira Lopes, que está foragido, quando foi interrompido, respondendo:

“Por favor, comentarista de plantão, fica na sua, papagaio de pirata. Se quiser se inscreva e fale”, enfatizou o deputado do PT.

Também criticou a quantidade de requerimentos que estavam sendo analisados pela comissão, indicando que isso desviava o foco da CPMI. “Se continuarmos aprovando inúmeros requerimentos e nos afastando do objetivo, não alcançaremos os resultados esperados ao término dos trabalhos da CPMI. Existem muitas questões a serem aprofundadas sobre as organizações que lesaram aposentados e pensionistas no país”, explicou.

Escândalo do INSS

Em dezembro de 2023, a chamada “Farra do INSS” veio à tona depois de investigações do Metrópoles que revelaram acréscimos significativos nas arrecadações de associações usando descontos indevidos em benefícios de aposentados, totalizando cerca de R$ 2 bilhões em um ano.

Essas entidades enfrentaram milhares de processos por filiações fraudulentas, o que motivou a abertura de investigações pela Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU).

A Operação Sem Desconto, iniciada em abril, resultou na exoneração do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi. Foram citadas 38 reportagens do Metrópoles pela PF na ação que desencadeou a operação.

Sessão atual da CPMI

Nesta quinta-feira, a CPMI ouviu o depoimento de Américo Monte Júnior, presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), entidade investigada por possíveis práticas de descontos indevidos.

Também estava previsto o depoimento de Silas da Costa Vaz, secretário da Conafer, porém ele apresentou um atestado médico confirmando dengue, e seu depoimento foi adiado.

Silas foi convocado após um relatório da Controladoria-Geral da União indicar que 97,6% dos beneficiários entrevistados afirmaram não ter autorizado os descontos em seus benefícios.

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