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segunda-feira, 25/11/2024
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Dengue: número de mortes registradas em 2021 chega a 3, no DF; casos prováveis passam de 5 mil

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Em Brasília

Vítimas, segundo Secretaria de Saúde, moravam em Planaltina e Ceilândia. No mesmo período do ano passado houve 19 óbitos; notificações caíram 84%.

Larva do mosquito da dengue, em imagem de arquivo — Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O número de mortes por dengue no Distrito Federal chegou a três, segundo boletim da Secretaria de Saúde divulgado na sexta-feira (14). As vítimas, segundo a pasta, eram moradoras de Ceilândia e Planaltina.

Além disso, a capital soma 5.098 casos prováveis da doença. O levantamento considera dados de 3 de janeiro até 1° de maio.

Notificações relacionadas à dengue seguem em queda na capital. Em igual período do ano passado, a capital havia registrado 27.511 casos e 19 óbitos, ou seja, houve uma redução de 81,5% e 84%, respectivamente.

De acordo com a pasta, dos casos registrados na capital 58 tiveram “sinais de alarme” e sete foram graves. A taxa de incidência da doença na capital é de 167,01 casos por 100 mil habitantes.

Casos por região

Com 1.097 casos prováveis, Planaltina é a região com maior número de registros da doença no DF. Em seguida, está Ceilândia (541), Sobradinho (449), Sobradinho II (406) e Paranoá (263).

A Secretaria de Saúde informou que as cinco regiões apresentam 2.756 casos prováveis de dengue. O valor simboliza 54,1% do total de notificações de dengue no DF.

Casos de dengue por região, no DF — Foto: SES-DF/Divulgação

Casos de dengue por região, no DF — Foto: SES-DF/Divulgação

Como se prevenir contra a dengue

Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya — Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya — Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:

  • Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
  • Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
  • Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

Prevenção em casa

  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.

 

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