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segunda-feira, 25/08/2025

Delegado Rivaldo pede revogação da prisão no caso Marielle

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Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, solicitou na noite de domingo (24/8) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que revogue sua prisão preventiva. Ele é suspeito de ser um dos responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Contexto

Rivaldo Barbosa está detido desde março do ano anterior, acusado de participar do planejamento do crime contra Marielle. Além dele, o processo também inclui o ex-deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão.

O ministro Alexandre de Moraes é o relator do processo. A prisão de Rivaldo ocorreu em 24 de março após uma operação da Polícia Federal que também prendeu os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.

A defesa do delegado argumenta que ele está preso há mais de um ano sem que haja uma data definida para o julgamento, apesar das alegações finais terem sido apresentadas. Os advogados fizeram uma comparação com o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cujo julgamento já está marcado para setembro.

Segundo a defesa, a Ação Penal 2.668, que teve as alegações finais recentemente apresentadas, terá prioridade sobre o processo atual, onde os acusados, incluindo Rivaldo Barbosa, já estão detidos.

Os advogados ainda pedem que, caso o ministro Moraes não aceite revogar a prisão, que seja considerada a mudança de local de detenção para um quartel da Polícia Militar no Rio de Janeiro, em vez da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), onde Rivaldo está atualmente.

Reinvestigação do assassinato de Marielle

Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos a tiros em 14 de março de 2018 no centro do Rio de Janeiro. O caso ficou sem solução por quase seis anos, até que a Polícia Federal reabriu a investigação com uma operação em 24 de março do ano anterior que prendeu os supostos mandantes.

Foram detidos o ex-deputado Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o ex-delegado-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. Eles são apontados como os responsáveis por planejar o crime.

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