Armamentos foram apreendidos pela Polícia Militar durante a abordagem. A tragédia ocorreu na manhã desta quinta-feira
A Polícia Militar (PMDF), responsável pela prisão do delegado da Polícia Civil (PCDF) Mikhail Rocha e Menezes, apreendeu duas armas de fogo em posse do servidor público. O policial foi detido na manhã desta quinta-feira (16/1) depois de atirar na mulher, Andréa Rodrigues Machado, 40 anos, na empregada, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45, e na enfermeira Priscila Pessoa.
O ataque bárbaro ocorreu na manhã desta quinta-feira (16/1). Depois de atirar na esposa e na empregada, no Condomínio Santa Mônica, em São Sebastião, Mikhail deixou o condomínio junto ao filho de 7 anos e o cachorro da família. Câmeras de segurança registraram o delegado deixando o residencial em um carro preto.
Segundo as investigações, o filho do delegado se feriu com os estilhaços dos tiros disparados no condomínio. Mikhail procurou atendimento no Hospital Brasília, no Lago Sul. Ao Correio, uma testemunha contou que o homem chegou nervoso e pediu atendimento prioritário para a criança. A enfermeira, que é chefe do pronto-socorro do hospital, disse que ele precisaria preencher uma ficha antes. Nervoso, o homem efetuou dois disparos, um no pescoço e outro no ombro da profissional de saúde.
O delegado foi preso pela Polícia Militar na altura da QI 23 do Lago Sul. Ele não resistiu à prisão e foi conduzido à Corregedoria da PCDF. Durante a abordagem, as equipes apreenderam as duas armas que estavam em posse do servidor: uma Glock 9 mm, da PCDF, e uma .40 Taurus, de propriedade do delegado.
A polícia se concentra em colher os depoimentos de testemunhas. Entre elas, o filho do delegado, de 7 anos, e de um adolescente de 14 anos, filho da empregada baleada.