Segundo o relatório Focus, o déficit nas transações correntes do Brasil para o ano de 2025 teve sua projeção ajustada, passando de US$ 72,43 bilhões para US$ 72,60 bilhões. Um mês antes, a previsão era de US$ 71,33 bilhões. Para 2026, a estimativa do déficit mudou de US$ 65,33 bilhões para US$ 65,39 bilhões, enquanto quatro semanas atrás era de US$ 65,25 bilhões.
As expectativas indicam que o déficit na conta corrente continuará a ser coberto pelos Investimentos Diretos no País (IDP). A previsão para 2025 aumentou de US$ 72,35 bilhões para US$ 73,00 bilhões. Um mês atrás, estava em US$ 70,00 bilhões. Para 2026, a estimativa do IDP permaneceu estável, mantendo-se em US$ 70,00 bilhões pela 36ª semana seguida.
Em relação ao superávit comercial, a mediana para 2025 subiu de US$ 62,10 bilhões para US$ 62,85 bilhões, contra US$ 61,99 bilhões de um mês atrás. Por outro lado, para 2026, a previsão caiu ligeiramente de US$ 66,00 bilhões para US$ 65,70 bilhões, permanecendo em US$ 66,00 bilhões um mês antes.
O Banco Central informou no Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre que espera um déficit de US$ 70,0 bilhões nas transações correntes em 2024. A previsão para o superávit comercial está em US$ 54 bilhões, ao passo que a entrada líquida de investimentos diretos no país está projetada em US$ 70 bilhões.
Essas projeções indicam que, apesar do aumento esperado do déficit, os investimentos estrangeiros continuarão sendo uma fonte importante de financiamento para o país.

