Após registrar superávits em dois períodos consecutivos, o setor público consolidado, que inclui o Governo Central, estados, municípios e estatais (excluindo Petrobras e Eletrobras), voltou a apresentar déficit primário nos 12 meses até julho, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira, 29.
O déficit acumulado no período foi de R$ 27,293 bilhões, representando 0,22% do Produto Interno Bruto (PIB). Em junho, o resultado era positivo em R$ 17,925 bilhões, ou 0,15% do PIB, e em maio, o superávit acumulado era de R$ 24,143 bilhões, ou 0,20% do PIB.
Este déficit acumulado até julho é o maior em proporção ao PIB desde janeiro de 2025, quando o rombo chegou a 0,39% do PIB.
O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS) teve déficit primário de R$ 34,790 bilhões, equivalente a 0,28% do PIB, no acumulado de 12 meses até julho deste ano. Os estados apresentaram superávit de R$ 26,335 bilhões (0,21% do PIB), enquanto os municípios tiveram déficit de R$ 10,161 bilhões (0,08% do PIB). As empresas estatais registraram saldo negativo de R$ 8,676 bilhões, ou 0,07% do PIB.