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sexta-feira, 07/11/2025




Déficit do governo central em agosto foi de R$ 15,6 bilhões

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As contas do Governo Central fecharam o mês de agosto com um déficit primário de R$ 15,564 bilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Esse valor é uma melhora em comparação ao déficit registrado em julho, que foi de R$ 59,124 bilhões.

O resultado de agosto, que engloba as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central, foi o melhor em valores reais para esse mês desde 2021, desde que os registros começaram em 1997. Em agosto do ano passado, o déficit nominal foi de R$ 22,162 bilhões.

A cifra ficou acima da mediana das previsões feitas por instituições econômicas consultadas pelo Projeções Broadcast, que apontavam para um déficit de R$ 20,250 bilhões, com estimativas variando entre R$ 33,600 bilhões e R$ 14,600 bilhões, todas indicando déficit.

No acumulado do ano até agosto, o Governo Central registrou um déficit total de R$ 86,068 bilhões, valor melhor do que o déficit de R$ 98,402 bilhões contabilizado no mesmo período do ano anterior, considerando valores nominais.

Em relação às receitas, houve um aumento real de 7,1% em agosto comparado ao mesmo mês do ano passado, e no acumulado do ano o crescimento foi de 3,9%. As despesas cresceram 5,3% em agosto e 2,4% no acumulado do ano, já descontada a inflação.

Nos últimos 12 meses até agosto, o déficict do Governo Central foi de R$ 26,6 bilhões, o que equivale a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Desde janeiro de 2024, o Tesouro tem divulgado a relação das despesas em comparação ao PIB, dentro do arcabouço fiscal que visa controlar os gastos públicos. As despesas obrigatórias representaram 17,29% do PIB, enquanto as despesas discricionárias do Executivo ficaram em 1,41% do PIB no mesmo período.

Para 2025, o objetivo do governo é alcançar um resultado primário neutro, ou seja, sem déficit nem superávit, com uma margem de variação de 0,25 ponto percentual para mais ou menos. Isso significa que o limite para o déficit seria de até R$ 31 bilhões. O orçamento fixo para despesas do ano que vem está estipulado em R$ 2,249 trilhões.

Estadão Conteúdo




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