Em São Paulo, no dia 13, a defesa do General Augusto Heleno, antigo chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), enviou suas alegações finais no processo em que ele é acusado de estar envolvido em um plano golpista entre o fim de 2022 e começo de 2023. O prazo para os advogados dos principais acusados apresentar suas últimas defesas termina no final do dia.
No documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), os defensores do General Heleno solicitam a absolvição dele, afirmando que as provas indicam que ele não participou da trama. Eles ainda pedem que, se for condenado, a pena dele seja reduzida, pois sua participação teria sido menor.
A defesa também pediu ao STF que o ministro Alexandre de Moraes seja considerado impedido ou suspeito para julgar o caso. Os advogados requereram a anulação do processo desde o momento do interrogatório do réu, alegando que as perguntas feitas foram registradas de forma que prejudicou o General Heleno. Além disso, pediram anular o processo até a etapa das alegações finais, alegando falta de tempo para analisar todas as provas apresentadas.
Depois dessa fase, o ministro Alexandre de Moraes poderá preparar o relatório e marcar uma data para o julgamento na Primeira Turma do STF, que é presidida pelo ministro Cristiano Zanin. Fontes afirmam que as sessões de terças-feiras em setembro já estão reservadas para esse julgamento.
Estadão Conteúdo