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sábado, 27/12/2025

Defesa de Martins diz que prisão foi por fuga de Silvinei

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O advogado Jeffrey Chiquini afirmou neste sábado (27/12) que a prisão domiciliar do cliente, Filipe Martins, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), decorreu de uma suposta tentativa de fuga de outros acusados envolvidos na trama golpista. Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi condenado a 21 anos no julgamento do núcleo 2 da trama, acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de coordenar ações da organização criminosa que pretendia manter Bolsonaro no poder.

“De repente, após a prisão do agente da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, vem essa decisão contra Filipe Martins. Qual a relação dele com a suposta tentativa de fuga de outro acusado?”, questionou o advogado.

Silvinei, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi preso no aeroporto de Assunção, no Paraguai, ao tentar escapar para El Salvador na madrugada de sexta-feira (26/12).

Condenado a 24 anos e 6 meses pela Suprema Corte por participação na trama golpista, Silvinei tentou fugir rompendo a tornozeleira eletrônica e deixando o Brasil pelo Paraguai. Com o dispositivo de monitoramento danificado, as autoridades brasileiras emitiram alertas. Ao chegar ao território paraguaio, a polícia local efetuou sua prisão.

O advogado acrescentou que, três semanas antes, o ministro Alexandre de Moraes havia decidido que Filipe Martins cumpria as medidas cautelares exemplarmente. “O que mudou? Por que, no meio do recesso e período festivo, foi decretada uma prisão domiciliar sem fundamentos? Trata-se de um erro grave no processo penal. As medidas cautelares só devem ser agravadas diante de fatos concretos, e na recente decisão do ministro não há menção a nenhum fato novo”, explicou Jeffrey Chiquini.

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