Os deputados Alberto Neto e Carlos Zarattini discutiram se foi benéfico ou não para Guilherme Derrite ser o relator do PL Antifacção.
Deputados aliados de Bolsonaro acreditam que a nomeação de Derrite trouxe problemas, pois ele teve que recuar em algumas posições, limitando as críticas da oposição.
Alberto Neto considera que a escolha de Derrite foi positiva.
Ele destacou que Derrite tem muita experiência, com mais de 18 anos na Polícia Militar e conhece bem a luta contra facções criminosas, principalmente o PCC, que é do estado dele, onde é secretário de Segurança Pública.
Alberto Neto afirmou que o relatório avançou bastante, mesmo que não tenha sido perfeito. Ele queria que ficasse claro que as ações das facções devem ser tratadas como terrorismo, mas pretende corrigir isso com emendas. Ele ressaltou que nenhum texto é perfeito e que há um acordo sobre o relatório.
Carlos Zarattini não tem certeza se a atuação de Derrite foi positiva ou negativa, mas acredita que ele cometeu erros.
Ele explicou que o primeiro relatório de Derrite tinha problemas, como comparar facções criminosas com terrorismo, o que ele considera incorreto, pois terrorismo é ligado a disputas religiosas ou políticas, e facções criminosas têm objetivos econômicos.
Zarattini também criticou a proposta de que a Polícia Federal só poderia agir mediante pedido dos governadores, o que não faz sentido para crimes que acontecem em nível nacional e até internacional.
