Daniel Xavier
daniel.xavier@grupojbr.com
Com o aumento dos danos às papeleiras instaladas nas cidades do Distrito Federal, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU-DF) informa que desembolsa cerca de R$ 50 mil mensalmente para manutenção e troca desses equipamentos. Nas últimas semanas, a equipe do Jornal de Brasília visitou algumas áreas importantes da capital, como Plano Piloto, Guará e Samambaia, e registrou papeleiras quebradas, arrancadas de seus suportes e usadas de maneira inadequada.
Joel Rodrigues/Agência Brasília
Em vários casos, os estragos são tão graves que os equipamentos não podem ser restaurados e precisam ser substituídos por novos. Nesta nova remessa, o SLU planeja instalar 450 papeleiras no Plano Piloto e mais 200 unidades feitas de polietileno e metal nas paradas de ônibus para tentar reduzir o problema e acompanhar o crescimento da cidade.
Reprodução
É comum notar, ao caminhar pelas ruas da Capital Federal, que as papeleiras são frequentemente usadas de forma incorreta pelos pedestres. Em comunicado, o órgão explicou que o termo ‘papeleira’ se refere às pequenas lixeiras públicas instaladas principalmente em postes, praças, calçadas e pontos de ônibus. Elas destinam-se ao descarte de resíduos pequenos, como papéis, garrafinhas e embalagens pequenas. Já as lixeiras maiores são destinadas ao lixo doméstico, comercial ou industrial, recolhido posteriormente pelo serviço de coleta.
Paulo H Carvalho/Agência Brasília
Segundo o SLU, o uso adequado das papeleiras ajuda a evitar o acúmulo de sujeira nas calçadas e fortalece a limpeza urbana. A população deve depositar nestas apenas resíduos pequenos, enquanto o lixo de residências deve ser colocado nas lixeiras maiores ao longo do calçamento para a coleta convencional ou seletiva — informações sobre horários e dias estão disponíveis no site oficial do órgão.
Investimento contínuo
Reprodução
Com papeleiras feitas em polietileno de alta densidade (PEAD) e metal, o Distrito Federal instalou cerca de 5 mil unidades entre 2024 e 2025. A instalação de novas unidades continuará de forma gradual, e os cidadãos podem sugerir locais para colocação desses equipamentos por meio da Ouvidoria pelos canais 162 ou pelo portal participa.df.gov.br. De acordo com o SLU, o modelo seguirá sendo o mesmo, com capacidade para 50 litros, feito de polietileno ou metal, visando resistência e praticidade.