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terça-feira, 21/10/2025

Cuidados importantes para evitar a conjuntivite, avisam especialistas da saúde em brasília

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Sintomas como coceira, olhos vermelhos, lacrimejamento, inchaço e sensação de areia nos olhos podem indicar conjuntivite, uma inflamação comum e contagiosa nos olhos. Especialistas destacam a importância da prevenção para combater a doença, principalmente em crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa, que são mais vulneráveis.

A conjuntivite é a inflamação da membrana transparente que cobre a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras, podendo ser causada por vírus, bactérias, alergias ou irritantes.

A médica oftalmologista do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Luciana Quirino, explica que a doença pode acontecer durante todo o ano, mas a forma viral é mais comum e tem maior incidência no verão, quando o calor, a umidade e aglomerações facilitam a transmissão. Ambientes fechados com ar-condicionado e pouca ventilação também colaboram para a propagação, pois basta uma pessoa contaminada para espalhar a doença.

É fundamental procurar atendimento médico ao notar dor, visão embaçada, sensibilidade à luz, inchaço nas pálpebras, secreção amarelada ou quando os sintomas não melhoram com cuidados simples, como compressas frias e colírios lubrificantes.

Na maioria das vezes, a inflamação dura de 5 a 7 dias, mas algumas situações requerem atenção especial, como no caso da residente médica Larissa Nunes, que teve um tipo mais grave de conjuntivite, precisando se afastar do trabalho e seguir orientações médicas específicas.

Recém-nascidos, idosos e pessoas com baixa imunidade merecem cuidado redobrado, pois têm maior chance de complicações, alerta a oftalmologista.

Tipos de conjuntivite

A conjuntivite pode ser viral, bacteriana ou alérgica, cada uma com sinais diferentes. A viral causa olhos vermelhos e lacrimejamento, sendo muito contagiosa. A bacteriana geralmente apresenta secreção amarelada ou esverdeada e pode precisar de antibióticos. Já a alérgica provoca coceira intensa, olhos lacrimejando e sintomas típicos de alergia, como espirros e coriza.

Com a jornalista Nayra Vasconcelos, o que parecia uma simples alergia revelou-se uma conjuntivite viral, a qual a deixou afastada do trabalho por dez dias, sem recuperação completa até o momento.

“Achei que fosse uma conjuntivite alérgica, que geralmente melhora rápido com colírio. Porém, piorou e meu olho ficou muito vermelho, com a sensação de película cobrindo e visão turva”, relata Nayra.

O diagnóstico confirmou conjuntivite viral. Seguiu o tratamento indicado, com colírios lubrificantes, anti-inflamatórios, antibióticos e compressas geladas, mas a inflamação demorou a desaparecer.

Como se prevenir

Para evitar a conjuntivite, é importante lavar as mãos frequentemente com água e sabão, não coçar os olhos ou tocar o rosto com as mãos sujas, e orientar crianças a lavar bem as mãos e evitar levar as mãos aos olhos, especialmente na escola. Além disso, não compartilhar itens pessoais como toalhas, fronhas, maquiagens ou brinquedos. Manter travesseiros e lençóis limpos também ajuda na prevenção.

Se houver sintomas, evite contato com outras pessoas. Crianças devem ficar em casa até se recuperarem, pois a doença é altamente contagiosa.

Informações coletadas junto a profissionais da saúde pública do Distrito Federal.

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