CURITIBA, PR (FOLHAPRESS)
Dois homens, que o governo diz estar ligados ao grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital), conseguiram escapar da Unidade de Tratamento Penal de Cariri, no Tocantins, na noite do dia 25 de dezembro.
A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins comunicou nesta segunda-feira (29) que os fugitivos ainda não foram capturados e as buscas continuam.
Os foragidos são Renan Barros da Silva, 26 anos, e Gildásio Silva Assunção, 47 anos. Eles cumpriam pena fechada por homicídios e outros crimes. A reportagem não conseguiu contato com os advogados deles.
De acordo com a secretaria, eles serraram as grades de uma das celas e fugiram pulando o alambrado com uma corda feita de lençóis amarrados. A saída dos presos foi notada na manhã seguinte.
A reportagem enviou perguntas para a Secretaria de Cidadania e Justiça do Tocantins, que administra o presídio, e aguarda retorno.
A Secretaria de Segurança Pública informou que ambos são considerados muito perigosos.
Renan Barros da Silva é acusado de matar seis pessoas.
Ele cumpria pena por um triplo homicídio ocorrido em maio de 2021, em Araguaína, além de outros crimes.
Em outubro de 2021, a Polícia Civil informou que ele atirou em três homens que estavam de motocicleta e abandonou os corpos em um matagal. Uma quarta pessoa levou tiros, mas sobreviveu.
Durante a investigação do caso, a polícia descobriu que Renan Barros da Silva é suspeito de mais três assassinatos, dois deles em novembro de 2020, também em Araguaína, e outro em junho de 2021, na cidade de Estreito, no Maranhão.
A polícia classificou Renan Barros da Silva como um serial killer devido à gravidade dos crimes.
Quem tiver informações sobre os fugitivos pode ligar para os números de emergência 190 ou 197, ou para a Central de Flagrantes 24 horas de Gurupi no telefone (63) 3312-4110. Fotos dos homens estão sendo divulgadas pela Secretaria de Segurança.

