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terça-feira, 16/09/2025

Criminosos abandonam carregadores de fuzil após matar ex-delegado

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Na noite da última segunda-feira (15/9), Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo (PCSP), foi executado a tiros. Os autores do crime fugiram, deixando para trás carregadores de fuzil, que podem ser usados para identificar os responsáveis pela execução. Até o momento, nenhuma prisão foi realizada.

O homicídio ocorreu em Praia Grande, litoral de São Paulo, uma região conhecida pelo confronto com o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que tinha Ruy Ferraz como um inimigo declarado.

Imagens de câmeras de segurança mostram quando Ruy Ferraz tenta escapar dos atacantes em alta velocidade, colidindo com um ônibus e capotando. Os assassinos, que estavam em um Toyota Hilux SW4 preto, saíram do veículo e dispararam várias vezes contra o ex-delegado.

Além do delegado, duas pessoas presentes no local foram feridas. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, um homem e uma mulher receberam atendimento das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foram levados para a UPA Quietude. Eles não correm risco de morte. A mulher deve receber alta ainda nesta terça-feira, enquanto o homem permanece hospitalizado para cuidados adicionais.

O carro utilizado pelos criminosos foi encontrado incendiado pouco tempo após o assassinato ser confirmado. As autoridades também estão investigando a possível participação de outro veículo na ação criminosa.

O delegado Ruy Ferraz Fontes iniciou sua carreira policial no interior paulista e atuou em departamentos importantes da Polícia Civil, como o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) e o Departamento de Narcóticos (Denarc). Ele também trabalhou na 5ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde desenvolveu investigações contra o PCC.

Devido a esse histórico, a cúpula da Segurança Pública de São Paulo acredita que o crime foi uma retaliação. O secretário-executivo da pasta, Osvaldo Nico Gonçalves, afirmou ao Metrópoles que o assassinato foi uma resposta do PCC, grupo contra o qual Ruy Ferraz lutou intensamente.

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