Brasília, 29 – O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que não é totalmente verdade que o trabalhador informal teve um crescimento maior na remuneração em comparação ao trabalhador com carteira assinada (CLT). Ele explicou que, embora o crescimento percentual tenha sido maior para os informais, o valor dos salários continua menor e os celetistas recebem benefícios adicionais como FGTS, férias e décimo terceiro salário.
A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner, complementou dizendo que a taxa de crescimento dos salários foi maior para os trabalhadores informais, mas o valor total recebido ainda não ultrapassa o dos empregados formais.
Marinho também destacou que existe uma campanha e um preconceito contra o trabalho com carteira assinada, favorecendo a pejotização e o microempreendedor individual (MEI). Ele alertou que “não cabe MEI para tudo”.
O ministro mencionou ainda o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) nesse tema, afirmando que há risco para a Previdência Social. Segundo Marinho, o ministro Gilmar Mendes teria freado ações trabalhistas em todo o país relacionadas à pejotização.