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terça-feira, 08/04/2025




Crédito pessoal: quais bancos oferecem os empréstimos mais baratos (e mais caros)

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Banrisul é banco que oferece o menor custo na linha de crédito pessoal. Losango, o maior

(RafaPress/Getty Images)

O banco Banrisul oferece o crédito pessoal mais barato entre 14 bancos analisados em uma pesquisa da Associação Nacional de Consumidores, a Proteste.

O levantamento comparou o Custo Efetivo Total anual (CET) de cada empréstimo. É esse valor que indica se um crédito é de fato mais barato ou mais caro, pois inclui todos os encargos, tributos, taxas e despesas da operação.

Na pesquisa, foram criados quatro cenários: de R$ 3 mil e R$ 6 mil, com parcelamento de 12 e 18 vezes. Em todos, houve uma grande variação do CET.

No empréstimo de R$ 3 mil, em 12 vezes, no Banrisul os juros eram de 46,85% ao ano, enquanto no Simplic, 466,01% a.a. Isso significa que o consumidor pagaria, no final de 12 meses, R$ 3.671,64 e R$ 6.795,24, respectivamente.

Para o mesmo valor dividido em 18 parcelas, o CET ficava 47,34% ao ano no Banrisul e 401,83% ao ano na Losango. Ou seja, o valor total sairia R$ 4.020,66 no Banrisul e R$ 8.528,04 na Losango. Ou seja, quem optasse pela Losango pagaria mais que o dobro do valor.

Na simulação do crédito de R$ 6 mil, em 12 vezes, o Banrisul apresentou o menor CET: 46,85%, enquanto a Portocred apresentou o maior CET (409,58% ao ano).

Já em um empréstimo de 18 meses, o total ficaria em R$ 8.041,14 no Banrisul (47,34% ao ano) e R$ 16.597,08 na Losango (376,18% ao ano).

Vilão do endividamento

Cartões de créditos (72%), desemprego (42%) e o crédito pessoal (36%) foram apontados como “vilões” do endividamento, segundo uma pesquisa da Proteste (Associação Brasileira de Defesa ao Consumidor)

Muitos brasileiros recorrem a linhas de crédito pessoal por ser de “contratação rápida e pouco burocrática”, segundo Rodrigo Alexandre, especialista da Proteste. Mas é necessária muita atenção.

A dica dada pelo especialista é fazer uma pesquisa, comparar o valor do CET  e escolher o menor.  Mas mesmo com juros mais baixos o crédito deve ser usado de forma consciente e as parcelas de pagamento não podem comprometer mais de 30% do rendimento mensal, ressalta Alexandre.

Como funciona o crédito pessoal

Para contratar o crédito pessoal, basta solicitar o valor desejado, passar pela análise de crédito da instituição financeira, aguardar a aprovação e depois, a liberação do dinheiro.

Diferentemente do financiamento de imóveis ou carros, a instituição financeira não precisa saber para que o valor do crédito será utilizado. E o prazo para a quitação pode variar de de 12 a 60 meses.

“A indicação é evitar o crédito pessoal ao máximo. Mas ele é uma boa opção se for para substituir uma dívida mais cara, como cartão de crédito ou cheque especial, que praticam os juros mais caros do mercado”, concluí Alexandre, especialista Proteste.




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