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quinta-feira, 09/10/2025

CPMI do INSS não aceita liberar dados bancários de ex-chefe de gabinete de Alcolumbre

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do INSS decidiu, na quinta-feira, 9, não permitir a liberação dos dados bancários de Paulo Boudens, que foi chefe de gabinete do senador Davi Alcolumbre (União-AP).

Paulo Boudens atualmente trabalha no Conselho de Estudos Políticos do Senado, onde recebe um salário de R$ 31,3 mil. A votação terminou com 17 votos contra e 13 a favor da quebra do sigilo.

O pedido para investigar Paulo Boudens foi feito pelo deputado Carlos Jordy (PL-RJ). Ele mencionou que a Polícia Federal descobriu que Boudens recebeu R$ 3 milhões da empresa Arpar Administração entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024.

A empresa Arpar recebeu R$ 50 milhões de companhias ligadas a Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Segundo o pedido do deputado, Milton Salvador, administrador financeiro das empresas do “Careca do INSS”, confirmou que transferiu R$ 50 milhões para a Arpar.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do governo na CPMI, defendeu a rejeição do pedido, dizendo que o problema entre Boudens e o presidente do Senado deve ser resolvido no plenário do Senado, não nessa comissão.

No mesmo dia, a CPMI aprovou a liberação dos sigilos de pessoas ligadas ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que é liderado por José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre essas pessoas estão Milton Baptista de Souza Filho, conhecido como Milton Cavalo, presidente do Sindnapi; sua esposa Daugliesi Giacomasi de Souza; e João Batista Inocentini, ex-presidente do sindicato.

A Polícia Federal realizou busca e apreensão no Sindnapi na quinta-feira.

A CPMI também aprovou a convocação de Danilo Trento, que teria recebido dinheiro do empresário Maurício Camisotti, dono do Grupo Total Health, acusado de se beneficiar de golpes contra aposentados.

Foi aprovada ainda uma nova convocação do advogado Eli Cohen, que foi uma das primeiras testemunhas da CPMI em agosto e denunciou o esquema fraudulento de descontos a aposentados.

O deputado Duarte Jr. (PSB-MA), autor do pedido, afirmou que ao ouvir Eli Cohen percebeu confusões e dúvidas sobre as intenções do advogado.

Informações: Estadão Conteúdo

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