Atualmente, a rede pública conta 460 UTIs para o tratamento da doença. As projeções da pasta levaram em consideração um cenário em que o isolamento social do DF estivesse em 38%
Um estudo interno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, realizado em março deste ano, apontou que a rede pública precisaria de, pelo menos, 606 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para que o sistema não entrasse em colapso e conseguisse atender aos pacientes infectados pela covid-19. Atualmente, a rede conta com 460 leitos, 146 a menos que o previsto pelo estudo.
As projeções previam o quantitativo necessário de leitos para 38% de taxa de isolamento no DF, índice que, segundo a secretaria, chegou a 45%, ou seja, foi melhor que o projetado pelo estudo. Segundo a pasta, no momento atual, o DF conta com 460 leitos de UTI covid-19 e 151 leitos de UCI covid (leitos com suporte de ventilação mecânica, anteriormente conhecido como UTI tipo 1), além dos 448 leitos da rede privada. Assim, no total, segundo a pasta, são 1.059 leitos.
Apesar do quantitativo de leitos abertos, a taxa de ocupação ainda está acima dos 90%. A SES informou que existem dez leitos do Hospital da Criança de Brasília com abertura prevista para esta quarta-feira (13/4) e mais 13 de UCI nesta semana, o vai contabilizar um total em 1.082 leitos.